...em um caderno de 1984 de FZ
( viagem para Japão e China)
a caminho da muralha...
Antes de começar__________________________
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_________________________________ termino.
Letícia nos mandou este texto do FZ.
( o que está ----------- está em grego e não conseguimos uma fonte)
Tem
dois dias que a feiticeira atravessou o pateo.
Havia
algo de álgebra em seus passos, matrizes de
cabalas,
trigonometria dos gnomos, amphiteatrum
No
pateo, chão de pedras como salas juntas de
areia,
argamassando o tempo, fazendo contas a fio
argênteo
fôsso congelado de inverno emoldurava
colar
de infinitinhos ôcos derretendo-se viscosos,
soprando
viva a mensagem lenta em vidro mole
engarrafava
em si ao mar, miragens asfixiadas na
areia
movediça imaginando-nos
De
cor:
As pálpebras paredes ruas muros guias margens
veias
carbono luz atmosfera asma e divindade
-
Azulados
O
observador via, seu olho olhava rodeado de
humor
vítreo por todos os lados
Nada,
não havia mar, tudo era praia.
Tudo
era falta, o todo partira certo do erro.
O
ar não soprava e um não temporal mantinha
o
passado suspenso como num passe de mágica.
Confinado
à grande ampulheta, roubava o rio
_ _ _ _ _ _ _ _ de pedra moída, amputada da
metade
Deus
que doía e remava.
Era
tarde dez vezes tarde, em sua algibeira trazia
raízes
estranhas, quadradas, e um certo desespero
radiestésico
no ar que ia em volta dela respirava.
Hóspedes
do grande útero a trama, o tear, a reta,
Obsidiana
e Certa. A Terra.
Errada
Lar
da Grande Água, das pequenas algas, da Dor, da
alma,
do erro lágrima morna turva óxida impura
lava
vela cera cérebro depilado ventre e Platão
caverna
fenda gruta fresta furo vulva vulcão
chaga
dreno ruptura _ _ _ _ _ _ _ etc. etc.
Aniversário.
Cratera
boceta da mãe curva; Manifesta.
_
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _. Menstruar de pedra líquida,
o
relevo incandescente do rio parado atrasava
Balsático
de alto a baixo. Umbigo; olho mágico
Dormi
no leito do Avesso.Um aberto,outro fechado
Válvula
da avalanche asfáltica, revelava o vale em
vala
comum a palavra larva Adorava a terra rasa;
Pás
dos coveiros, semeadura de nada, ar arado de
fogo,
fósforo, fátuo;. Mudança de estado, o físico, do
sólido
decomposto em gás de morto e,e,e... e aquêle
cheiro
de alma podre dos cadáveres de verdade.
cordão
umbilical, axis mundi, cicatriz, fio de prata.
Meus
últimos desejos:
-
algodão
nas narinas.
-
a
amnésia olfativa do meu odor.
Morrer
não doía.
Doía-me
putrefazer, petrificar, e o rigor mortis
fazendo
Barulho
A
Terra falava Dentro, em sismos, de si
Imensa
A
Terra falava Dela, com sua voz de _ _ _ _ _
palavras
vibrantes em língua grave como só
aquela
usada pelos mundos habitados que vivem
no
vácuo como vermes nos túmulos, tremendo.
Ermo
e além penso o tempo pênsil, oval e amniótico
Vidro
de relógio. Azul secreto e placentário como
pele
de bodidharma.
Total,
chave mestra porta porta porta porta porta
Valhalla.
Ponte
e Parto
_
_ _ _ _ _
amálgama
deu a luz aos espelhos
filhos
de Mercúrio e da prata
Reflexos
condicionados à transparência Opaca.
Indo
indo indo indo indo indo indo e indo a luz
curva-se
condenada à reta. Cela.
Aonde
o ar ou o nada é tela, autopreteja-se
do
alto precipita-se e para. Anda no céu de cima
Alça
vôo, a casa alada cria serem asas as paredes
do
lado ser retina a superfície dos lagos e ilhas as
pupilas
brilhavam meninas dos olhos embotados
de
terra em água; parte, imersa em vice-versa.
Circulambulava
o globo como que antes, todo
_
_ _ _ _ _ _, Rápido, prestes ao sonho
o
corredor,
Volta
que abre-se porta: a outra sala, a tampa
do
bueiro, o sêlo, a fechadura, o segredo esgotado,
o _ _ _ _
_ _ catacumba, ralo, sorvedouro, Zigurat ...
O
calendário solar e a palma da mão, o sinal
indicador
junto ao polegar
virar
a chave; (a carta,a caixa)
o
corredor e a outra sala,
Branca
Circular
O
Universo era Bom e macio.
O
Vazio embalado a vácuo.
Orbitava
em seu próprio ôco.
Lar
Depois de tudo que continuava continuando
Anonimamente
mensagem
mudo
como
uma porta muda
antes
do vento e do ar
O
Universo não se sentia muito bem naquele dia.
Podia-se
ler nas entrelinhas de poluição que a va-
zante
deixava na praia do mar.
Organizando.
A
terra foi se esfriando lentamente em mundo,
cemitérios
tornaram-se jardins fertilíssimos de-
pois
pomares sagrados pelo humus dos restos
mortais
da raça revelando o segredo o jardim e
o
jardineiro do Eden
ossos
do ofício óleo de pedra esterco palingenésia
sala
de espera
a
tampa de caixão dos catalépticos riscada
a
madeira se ruminando por dentro da porta
para
em resposta surda à pergunta muda
por
fora
cabelos
longos, cílios encravados, unhas quebradas
crescendo,
aumentando,
a
inteligencia reptílica agora comandava
hhhhh
.....
como
somos de ontem
esquecemos
a
barriga cheia de eterno fruto germinado hímen
intacto
jorrando líquido morno nascido oblado
pelo
que representava semente terminada
unidade
viva xipófaga zenith xamântica viagem
ultra
tumular subterrâneo reencontrado quarto
primevo
oculto na maternidade legado jornada i
niciática
hermafrodita gerado filho epiceno do
criador
bissexo alquímico.
Tat
Twan Asi
Décima
filha de uma linha de feiticieiras matri-
mortas
no parto aos dez anos completa e pronta
para
o cinéreo fertilizar a sephiroth de cima.
embrião
emético
filho
do adubo e do hálito
filho
do boquiaberto
a
mão do médico instruída cumprimentando
a
mão do fato instrumentava, lisa, compriiida
o
campo coberto da boca afora
o
dedo index e a língua fórceps
a
garra devida dente aço ponta papila
cabeça
látex, orelhas látex, sobrancelha
ombro
ruga cova queixo, sinal de nascença
falho
o braço erguido em arco reflexo cotovêlo,
Feto
e pênis
o
inefável saia e entrava sem nascer
pescoço
cabeça pescoço corpo corpo corpo dentro
sexo
ao contrário
segmento
áureo
Phoenix
Escritura Número Palavra e a linha reta,
imaginária
que media e unia os joelhos separados
equidistava
cordão
umbilical, intestino
tábula
rasa
coito
e parto, Shiva e Parvati
elo
materializado à luz dada
abrindo
o dia aceso e os olhinhos do inefável
para
ver melhor o mar vermelho
enxergava
enxergava enxergava enxergava.
banho
hemorragia colostro empoçado no assoalho.
Pés
inchados sphincter dilatado o ventre roto da
mãe
deflorada pelo próprio fruto sangrava ao ser
penetrada
pela bacia aberta no ápice do osso sacro
virgem
extrema ungida de lúbrica matéria grassa
X
raiz
de nada
um
caixão de rádica foi preciso quadrado
a
feiticeira morreu de pés separados
O
enterro foi simples
em
terra salgada
sob
o céu de chumbo
Ayn
Soph soprava
O
Destino em sentiDo
Chamas
aonde Deus circula nelas
e
nas 222 portas que faltavam,
Caabaal
olvideosvedasarigoratharvicassama
os
xamãs
me chamam
os
satur anion aeon rotas a
Hermesaphrodita
o malquímico tat twan asíntese
o’missatori
aumde um nobodhisattva os unirvane
por
puniversos mortaos koratorios quékoando
mantravessem
mahyatos
vazions
kundalimites
até
azúlnicorporaralmalgamatrimuníssono-
pranimavatardebhagavatômicadetalmuda
e.s.phera
p elo acabardo thodol.
F.Z,
XXV-X-MCMXCII
25
de Outubro de 1994, 21 horas
Galeria
Millan rua Francisco Leitão 134